A noite no imaginário português do final da idade média

Autores/as

  • Paulo Esmeraldo Catarino Lopes

DOI:

https://doi.org/10.18002/ehh.v0i11.3159

Palabras clave:

Historia, Miedo, Noche, Edad Media, Imaginario marítimo, Fin de la Edad Media, Fear, Night, Maritime imagery, Late Middle Ages

Resumen

Durante el giro de la Edad Media a la Edad Moderna, no cabe duda de que todas las acciones a bordo, fueron ejecutados por el marinero o por el almirante, eran inseparables de uno imaginario marcado por la fantasía, visiones y temores, especialmente de la noche oceánica. Un sustrato oscuro donde los factores dominantes no tenía nada cuantificable o medible. Fueron antes algo abstracto, que iba y venía en función de la intensidad emocional de las circunstancias y el peso mayor o menor de un patrimonio cultural que transmite una manera muy especial para detectar y reaccionar ante los fenómenos marino.

Abstract: At the turn of the Middle Ages to the Modern Age no doubt all actions on board, whether performed by a sailor or by the Admiral, were inseparable from an imaginary marked by fantasy, visions and fears, particularly from the ocean night. An unclear substratum where the dominant factors were hardly measurable or quantifiable. They were rather something abstract, which came and went depending on the emotional intensity of the circumstances and on the greater or lesser weight, but always present, of a cultural heritage that conveyed a very special way of feeling and reacting before the oceanic phenomena.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AGOSTINHO, S. (1995). A Cidade de Deus, 3 vols. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

ALBUQUERQUE, L. de (1977). «Realidades e mitos de geografia medieval». En Estudos de História, vol. V. Coimbra: AUC, pp. 25-49.

ALBUQUERQUE, L. de (1990). Dúvidas e certezas na história dos descobrimentos portugueses, vol. II. Lisboa: Veja.

ARAÚJO, M. B. (2002). «Os relatos de naufrágio». En CRISTÓVÃO, F. (coord). Condicionantes Culturais da Literatura de Viagens – Estudos e Bibliografias. Coimbra: Almedina, pp. 391-421.

AVIENO (1992). Orla Marítima. Coimbra: Instituto Nacional de Investigação Científica.

BARRETO, L.F. (1983). Descobrimentos e Renascimento: formas de ser e pensar nos séculos XV e XVI. Lisboa: INCM.

BARROS, J. de (1988). Ásia. Década I. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

BERNARDINO, Frei Gaspar de S. (1953). Itinerário da Índia por terra até à Ilha de Chipre. Lisboa: Agência Geral do Ultramar

Bíblia Sagrada (1992). Lisboa: Difusora Bíblica (Missionários Capuchinhos).

BRAUDEL, F. (1989). Gramática das Civilizações. Lisboa: Teorema.

BRAUDEL, F. (1990). História e Ciências Sociais. Lisboa: Editorial Presença.

BRITO, B. G. de (1735-1736). Historia Tragico-Marítima. Em que se escrevem chronologicamente os Naufrágios que tiverão as naos de Portugal, depois que se poz em exercicio a Navegação da India, 2 tomos. Lisboa: Officina de Congregação do Oratório.

CAMINHA, Pero Vaz de (1994). A Carta de Pêro Vaz de Caminha. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

CAMÕES, L. de (2002). Os Lusíadas. Lisboa: Círculo de Leitores.

COLOMBO, C. (1990). A descoberta da América, 2 vols.. Mem Martins: Europa América.

CORREIA, J. M. (1989). «Medos e visões dos mareantes na passagem do Cabo da Boa Esperança». En Congresso Internacional Bartolomeu Dias e a Sua Época. Actas, vol. IV – Sociedade, cultura e mentalidades na época do Cancioneiro Geral. Porto: Universidade do Porto/CNCD, pp. 215-224.

CROSBY, A. W. (1988). La Medida de la Realidad, La cuantificación y la sociedad occidental, 1250-1600. Barcelona: Crítica.

DELUMEAU, J. (2001). História do Medo no Ocidente 1300–1800. São Paulo: Companhia das Letras.

Documenta Indica (1553-1557) (1948), 18 vols. Roma: Monumenta Historica Societatis Jesu.

Documentação para a História das Missões do Padroado Português no Oriente(1950). Índia (1548-1550), vols. IV e IX. Lisboa: Agência Geral das Colónias.

Documentação para a História das Missões do Padroado Português no Oriente, Insulíndia (1955) (1550-1562), vol. II. Lisboa: Agência Geral do Ultramar.

DUBY, G. (1999). Para uma História das Mentalidades. Lisboa: Terramar.

DURAND, Gilbert (1979). A Imaginação Simbólica. Lisboa: Arcádia.

FONSECA, L. A. da (1993). O Atlântico: a memória de um Oceano. Vol. 1 - Do Imaginário do Atlântico ao Atlântico Imaginado. Porto: Banco Português do Atlântico.

GÂNDAVO, Pero de Magalhães (1980). Tratado da Terra do Brasil, História da Província Santa Cruz. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia.

GARCÍA, J. M. (1983). As viagens dos descobrimentos. Lisboa: Editorial Presença.

GUEVARA, A. de (1984). Menosprecio de corte y alabanza de aldea; Arte de marear. Madrid: Cátedra.

GUINOTE, P., FRUTUOSO, E. e LOPES, A. (1998). Naufrágios e Outras Perdas da Carreira da Índia Séculos XVI e XVII. Lisboa: Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.

GUREVITCH, A. I. (1991). As Categorias da Cultura Medieval. Lisboa: Editorial Caminho.

KAUFMANN, P. (1996). «Imaginaire et imagination». En Encyclopaedia Universalis, vol. VIII. Paris: Encyclopaedia Universalis France, pp. 733-738.

KOISO, K.(2004). Mar, medo e morte: aspectos psicológicos dos naúfragos na história trágico-marítima, nos testemunhos inéditos e noutras fontes, 2 vols.. Cascais: Patrimonia.

KRUS, L. (1998). «O imaginário português e os medos do mar». En NOVAES, A. (org). A descoberta do homem e do mundo. São Paulo: Ministério da Cultura – Fundação Nacional de Arte – Companhia das Letras, pp. 95-105.

KRUS, L. (1998). «Primeiras imagens do mar: entre o Desejo e o Medo». En PEREIRA, B., COUTINHO, P. e FIGUEIREDO, M. (coords). A arte e o mar, [Catálogo da] Exposição organizada pelo Museu Calouste Gulbenkian, 18 de Maio a 30 de Agosto de 1998. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 29-39.

LAVAL, F. Pyrard de (1944). Viagem de Francisco Pyrard de Laval: contendo a notícia de sua navegação às Índias Orientais, 2 vols. Porto: Livraria Civilização.

LE GOFF, J. (1993). «O Ocidente medieval e o oceano Índico: um horizonte Onírico». En Para um Novo Conceito de Idade Média — Tempo, Trabalho e Cultura no Ocidente. Lisboa: Editorial Estampa, pp. 263-280.

LE GOFF, J. (1994). O Imaginário Medieval. Lisboa: Editorial Estampa.

LECOUTEUX, C. (1998). Au-delà du merveilleux, Essai sur les mentalités du Moyen Âge. Paris: Presses de l’ Université de Paris-Sorbonne.

LEWIS, C. S. (1980). La imagem del mundo (Introdución a la literatura medieval y renascentista). Barcelona: Antoni Bosch.

LOBO, J. (1971). Itinerário e Outros Escritos Inéditos. Porto: Livraria Civilização Editora.

MATOS, J. S. de (1993). «Medos, fantasias e visões». Oceanos, 13, pp. 50-57.

MATTOSO, J. (2000). Obras Completas de José Mattoso. Naquele Tempo – Ensaios de História Medieval, vol. I. Lisboa: Círculo de Leitores.

MESLIN, M. (1984). Le merveilleux. L'imaginaire et les croyances en Occident. Paris: Bordas.

PETRARCA, F. (1999). La medida del hombre. Remedios contra la buena y la mala suerte. Barcelona: Península.

PINTO, F. Mendes (2001). Peregrinação, 2 vols. Lisboa: Relógio d’Água.

PLINY (1958-1962). Natural History, 13 vols. Harvard: Harvard University Press.

RANDLES, W. G. (1989). «La Representation de l'Atlantique dans la Conscience Européenne au Moyen Age et à la Renaissance: de l'Ocean-Caos Mythique a l'Espace Maritime Domine par la Science». Islenha, 4, pp. 5-16.

SÉBILLOT, P. (1886). Légendes, croyances et superstitions de la mer. Paris: G. Charpentier et cie..

SÉNECA (1973). Medeia. São Paulo: Editora Abril.

SEVILHA, I. de (1983). Etimologias, II (livros XI-XX). Madrid: Editorial Católica.

T., J. P. (1600). Histoire universelle de plusieurs Voyages aventureux et périlleux, faits sur mer et en différentes contrées. Rouen: s. n..

WICKI, J. (1985). «As relações de viagens dos jesuítas». En ALBUQUERQUE, L. e GUERREIRO, I. (eds). Actas do II Seminário Internacional de História Indo-Portuguesa. Lisboa: Instituto Investigação Cientifica e Tropical/Centro de Estudos de História e Cartografia Antiga, pp. 6-9.

ZUMTHOR, P. (1994). La Medida Del Mundo - Representatión del espacio en la Edad Media. Madrid: Cátedra.

Descargas

Publicado

2015-11-10

Cómo citar

Catarino Lopes, P. E. (2015). A noite no imaginário português do final da idade média. Estudios Humanísticos. Historia, (11), 9–34. https://doi.org/10.18002/ehh.v0i11.3159

Número

Sección

Estudios