Estudo bibliográfico sobre as monografias das artes marciais publicadas em Espanha (1906-2006)
DOI:
https://doi.org/10.18002/rama.v3i4.387Palavras-chave:
Artes marciais, desportos de combate, bibliometriaResumo
O presente estudo analisa, numa perspectiva bibliográfica, as monografias sobre as artes marciais publicadas em Espanha entre 1906 e 2006. Partindo do repertório bibliográfico de Pérez e Gutiérrez (2008), estuda-se o número total de monografias publicadas, o número de monografias por temáticas, o número de monografias por décadas e o número de monografias por temáticas e décadas. Os resultados mostram um número de 2.036 monografias (1.285, primeiras edições), com um claro predomínio das artes marciais japonesas e chinesas. Oito temáticas superam as centenas de entradas: karaté, judo/jujutsu, tai-chi-chuan, wu-shu/kung fu, clássicos, qi-gong, filosofia, história e educação e aikido, revelando-se dois modelos de evolução. O primeiro modelo, próprio das artes marciais japonesas, consideradas no seu conjunto, e das artes marciais focadas fundamentalmente nos aspectos utilitários e/ou de rendimento desportivo (judo/jujutsu, karaté e wu-shu/kung fu), evolui positivamente até aos anos oitenta, momento em que estabiliza ou retrocede. O segundo modelo, próprio das artes marciais chinesas, consideradas no seu conjunto, e de artes marciais centradas principalmente nos aspectos higiénicos e/ou espirituais (tai-chi-chuan, qi-gong, aikido), começa um notável arranque nos anos 90 e mantém-se até à actualidade. A explicação destes modelos, e a própria evolução da produção bibliográfica sobre as artes marciais em Espanha, coloca em relevo aspectos como o desenvolvimento da sociedade espanhola e a prática desportiva, a produção bibliográfica, os hábitos de leitura, ou as influências culturais dos países orientais em Espanha.
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