Nascido para lutar? Genética e esportes de combate

Autores

  • Emerson Franchini University of São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.18002/rama.v9i1.1000

Palavras-chave:

Gene, polimorfismo, desempenho esportivo

Entidades:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq (236768/2012-3)

Resumo

Recentemente a influência da genética no desempenho esportivo tem recebido aumento de atenção de muitos pesquisadores. Em esportes de combate, algumas investigações também têm sido conduzidas. Esse artigo teve como objetivo principal revisar a representação de polimorfismos genéticos específicos em atletas de esportes de combate em comparação a grupo controle. Os seguintes bancos de dados foram pesquisados: PubMed, Web of Science e SportDiscus. Os termos utilizados nessa busca envolveram combat sports (boxing, karate, judo, mixed martial arts, taekwondo e wrestling), genes, genetics e candidate genes. Artigos publicados até novembro de 2013 foram incluídos se os atletas de esportes de combate foram considerados como grupo único (i.e., não foram agrupados com atletas de outras modalidades). Sete estudos foram encontrados, com dois não apresentando diferença entre os atletas de esportes de combate e controles, dois apresentando maior freqüência dos genes candidatos relacionados a um perfil relacionado ao desempenho aeróbio, e três nos quais maior representação de genes relacionados à potência muscular foram observados nos atletas em relação ao grupo controle. Analisados conjuntamente, os estudos iniciais sobre características genéticas em atletas de esportes de combate são controversos, o que é provavelmente conseqüência da característica mista (aeróbio e anaeróbio) e aos determinantes multifatoriais do desempenho nestas modalidades.

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Publicado

2014-02-05

Como Citar

Franchini, E. (2014). Nascido para lutar? Genética e esportes de combate. Revista de Artes Marciales Asiáticas, 9(1), 1–8. https://doi.org/10.18002/rama.v9i1.1000

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