Os Meios de Comunicação e a Figura da Mulher: uma reflexão sobre a personagem Clara da telenovela Em Família
DOI:
https://doi.org/10.18002/cg.v0i11.3596Palabras clave:
Comunicação, mídia, telenovela brasileira, indústria cultural, hegemonia, ideologia, mulherResumen
O presente artigo tem por objetivo refletir acerca da construção da figura da mulher operada pelos meios de comunicação, através de um dos seus produtos culturais, a telenovela brasileira. Para tanto, propõe uma investigação que aborda a visibilidade da mulher na mídia, trazendo como arcabouço teórico Baccega (1994; 1999), Escosteguy (2011) e Hall (2013), no que tange aos discursos midiáticos; Lippmann (1966), Bourdieu (2002), Scott (1995), Butler (2015) e Louro (2000) para refletir sobre a figura da mulher. Levando em conta o contexto hegemônico, o presente artigo propõe discutir a ideologia bem como a indústria cultural a fim de analisar, como objeto empírico, a personagem Clara, protagonizada pela atriz Giovanna Antonelli, na telenovela brasileira Em Família, da TV Globo.
Descargas
Métricas alternativas
Citas
Adorno, Theodor W; Horkheimer, Max (1985): Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar.
Baccega, Maria A. (1994): “Do mundo editado à construção do mundo”. Em: Comunicação & Educação, Brasil, nº. 1, pp. 5-6.
Baccega, Maria A. (1998): “O estereótipo e as diversidades”. Em: Comunicação & Educação, Brasil, nº. 13, pp. 7-14.
Baccega, Maria A. (1999): “A construção do campo comunicação/educação”. Em: Comunicação & Educação, Brasil, nº. 14, pp. 3-4.
Baccega, Maria A. (2003): “Narrativa ficcional de televisão: encontro com os temas sociais”. Em: Comunicação & Educação, Brasil, nº. 26, pp. 7-16.
Bourdieu, Pierre (2014): A dominação masculina. 2ª Ed. Rio de Janeiro: BestBolso.
Butler, Judith (2015): Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Castells, Manuel (2000): A sociedade em rede (volume I). 8ª Ed. São Paulo: Paz e Terra.
Cohn, Gabriel (2008): “Indústria cultural como conceito multidimensional”. Em: Maria A Baccega (org.): Comunicação e Culturas do consumo, São Paulo: Atlas, pp. 65-75.
Escosteguy, Ana C (2001): Cartografias dos Estudos Culturais: uma versão latinoamericana. Belo Horizonte: Autêntica.
Hall, Stuart (2013): Da diáspora: identidade e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Illouz, Eva (2001): O amor nos tempos do capitalismo. Rio de Janeiro: Zahar.
Katz, Jonathan N. (2006): La invención de la hetero sexualidad. México: Me Cayó El Vinte.
Lippmann, Walter (1966): “Estereótipos”. Em: Charles Steinberg (org.): Meios de comunicação de massa. São Paulo: Editora Cultrix, 1966, pp. 149-159.
Louro, Guacira L. (2000) (org.): O corpo educado. Pedagogias da sexualidade. 2ª Ed. Belo Horizonte: Autentica.
Martín-Barbero, Jesús y Rey, Germán (2004): Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Senac.
Martín-Barbero, Jesús (2004): Ofício de cartógrafo – Travessias latino-americanas da comunicação na cultura. São Paulo: Loyola.
Martín-Barbero, Jesús (2013): Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ.
Ronsini, Veneza et al. (2015): “Ativismo de fãs e disputas de sentidos de gênero nas interações da audiência de Em Família nas redes sociais”. Em: Maria. I. V. de Lopes et al. Por uma teoria de fãs da ficção televisiva brasileira. Porto Alegre: Sulina, pp. 197-238.
Schaff, Adam (1973): “Lenguaje y acción humana”. Em: Adam Schaff: Ensayos sobre filosofia del lenguaje. Barcelona: Ariel, pp. 124-145.
Scott, Joan (1995): “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”. Em: Educação & Realidade, nº. 20, pp. 71-99.
Simmel, Georg (2009): Psicologia do dinheiro e outros ensaios. Lisboa: Texto & Grafia.
Simionatto, Ivete (2008): “Sociedade civil, hegemonia e cultura: a dialética gramsciana entre estrutura e superestrutura”. Em: Maria A Baccega (org.): Comunicação e Culturas do consumo, São Paulo: Atlas, pp. 88-104.
Thompson, John. B (1995): Ideologia e cultura moderna. Teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Petrópolis: Vozes.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2016 Maria Aparecida Baccega, Camilla Rodrigues Netto da Costa Rocha

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
L@s autores/as que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
1. L@s autores/as ceden de forma no exclusiva los derechos de explotación (reproducción, distribución, comunicación pública, transformación) a la Universidad de León, por lo que pueden establecer, por separado, acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en la revista (por ejemplo, alojarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.
2. Este trabajo se encuentra bajo la Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License. Puede consultarse desde aquí la versión informativa y el texto legal de la licencia.
3. Se permite y se anima a l@s autores/as a difundir electrónicamente las versiones pre-print (versión antes de ser evaluada) y/o post-print (versión evaluada y aceptada para su publicación) de sus obras antes de su publicación, ya que favorece su circulación y difusión más temprana y con ello un posible aumento en su citación y alcance entre la comunidad académica.
Cuestiones de Género utiliza exclusivamente la licencia Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY- NC-SA 4.0).
Bajo los siguientes términos:
- Atribución: Usted debe dar crédito de manera adecuada , brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios . Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante.
- No Comercial: Usted no puede hacer uso del material con propósitos comerciales .
- Compartir Igual: Si remezcla, transforma o crea a partir del material, debe distribuir su contribución bajo la la misma licencia del original. cualquier uso permitido por la licencia.
No hay restricciones adicionales — No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer
L@s autores/as pueden consultar los derechos de copyright y las condiciones de autoarchivo en el directorio Dulcinea.