Barba Azul e violência doméstica: contar ou não às crianças?

Autores

  • Maria Murta Universidade de Évora/CIDEHUS - Portugal

DOI:

https://doi.org/10.18002/cg.v0i14.5809

Palavras-chave:

Violência contra as mulheres, literatura infantil, estereótipos, Barba Azul

Resumo

O fenómeno social da violência contra as mulheres resiste ao tempo com extensão universal, inscrevendo-se na literatura tradicional e na história relacional da humanidade. O objetivo a que nos propomos é mostrar que o conto Barba Azul, na versão de Perrault, não é material literário eticamente neutro, servindo de suporte para abordar e ajudar a discernir a questão da violência doméstica. Todavia, dada a força da violência que emerge em certos episódios do conto, pergunta-se sobre a conveniência de o ler às crianças? Argumenta-se a favor da sua leitura crítica, pois pode conduzir as crianças ao reconhecimento da problematicidade da relação humana e a questionar as razões de tal. A metodologia é de ordem hermenêutica, cruzando textos para alcançar uma interpretação fundamentada.

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Biografia do Autor

Maria Murta, Universidade de Évora/CIDEHUS - Portugal

Doutoranda Curso de Filosofia Universidade de Évora

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Publicado

2019-06-27

Como Citar

Murta, M. (2019) “Barba Azul e violência doméstica: contar ou não às crianças?”, Cuestiones de Género: de la igualdad y la diferencia, (14), p. 353–373. doi: 10.18002/cg.v0i14.5809.