“Desocupadas” no Estado do Maranhão: desigualdade de gênero e os impactos da colonialidade no desemprego feminino
DOI:
https://doi.org/10.18002/cg.i20.8673Palabras clave:
colonialidade, gênero, desemprego femininoResumen
Este artigo investiga como a colonialidade de gênero influencia o desemprego feminino no Maranhão, destacando o uso inadequado do termo “desocupadas” pelo IMESC, que invisibiliza o trabalho informal e não remunerado. A pesquisa, baseada em revisão de literatura e análise documental sobre o período de 2023-2024, evidencia que o mercado de trabalho feminino é marcado por lógicas patriarcais que afetam principalmente mulheres negras, que ocupam postos precários e mal remunerados. Os resultados indicam que a colonialidade de gênero perpetua desigualdades estruturais, reforçando a marginalização das mulheres no mercado de trabalho. A pesquisa baseia-se em Quijano, Lugones, Saffioti e Butler, e propõe a revisão crítica das políticas públicas e da categorização de trabalho feminino.
Descargas
Métricas alternativas
Citas
Akotirene, Carla (2019). Interseccionalidade. São Paulo: Pólen.
Ballestrin, Luciana (2013). “América Latina e o giro decolonial”. Em: Revista Brasileira de Ciência Política, (11), pp. 89-117, maio/ago. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-33522013000200004 [07/09/2024].
Butler, Judith (2015). Quadros de guerra. Quando a vida é passível de luto?. Rio de janeiro: Civilização Brasileira.
Carneiro, Sueli (2011). Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro Edições.
Carvalho, Camila Moura de (2023). A colonialidade do poder e as subalternidades de raça e gênero nas relações de trabalho contemporâneas: uma abordagem interseccional e decolonial do direito do trabalho brasileiro. Dissertação de Mestrado. Instituto Universitário de Lisboa. Disponível em: https://repositorio.iscte-iul.pt/handle/10071/29560 [07/09/2024].
Dias, Luciana de Oliveira e Almeida, Lyzyê Inácio (2021). “Eu, empregada doméstica: heranças, resistências e enfrentamentos das trabalhadoras domésticas no Brasil”. Em: Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia, 9(1), pp. 8-31, jan.-jun. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/article/view/19297 [07/09/2024].
Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (2024). “Mulheres no mercado de trabalho: desafios e desigualdades constantes”. Disponível em: https://www.dieese.org.br/boletimespecial/2024/mulheres2024/index.html?page=2 [08-09-2024].
Dominguez, Brenda de Paula Mendes et al. (2021). “Dicionário de gênero e segurança: feminismo decolonial”. Em: Núcleo de Estudos de Gênero - UNESP. Disponível em: https://gedes-unesp.org/feminismo-decolonial/ [08/09/2024].
González, Lélia (2020). Por um feminismo afro-latinoamericano. São Paulo: Editora Zahar.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2024). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Indicadores Trimestrais, janeiro de 2024. Disponível em: https://ftp.ibge.gov.br/Trabalho_e_Rendimento/Pesquisa_Nacional_por_Amostra_de_Domicilios_continua/Trimestral/Fasciculos_Indicadores_IBGE/2024/pnadc_202401_trimestre_caderno.pdf [19/09/2024].
Lugones, Maria (2014). “Rumo a um feminismo descolonial”. Em: Revista Estudos Feministas, 22(3), pp. 935-952, set./dez. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2014000300013 [07/09/2024].
Lugones, Maria (2007). “Heterosexualims and the colonial/Modern Gender System”. Em: Hypatia. 22(1), pp. 186-209.
Maia, Bruna Soraia Ribeiro e Melo, Vico Dênis Sousa de (2020). “A colonialidade do poder e suas subjetividades”. Em: Teoria e Cultura: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - UFJF, 15(2), pp. 231-242, jul. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/TeoriaeCultura/article/view/30132 [07/09/2024].
Maldonado-Torres, Nelson (2018). “Sobre la colonialidad del ser”. Em: Antología del pensamiento crítico puertorriqueño contemporáneo, nov, pp. 565-610. Disponível em: http://dx.doi.org/10.2307/j.ctvnp0jr5.23 [07/11/2024].
Paiva de Carvalho, Guilherme (2023). “Colonialidade de gênero: o feminismo decolonial de Maria Lugones”. Em: Revista Tomo, 42. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/tomo/article/view/17757 [07/09/2024].
Quijano, Aníbal (2005). “Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina”. Em: Edgardo Lander (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO.
Tonial, Felipe Augusto Leques; Maheirie, Kátia e Garcia Júnior, Carlos Alberto Severo (2017). “A resistência à colonialidade: definições e fronteiras”. Em: Revista de Psicologia da Unesp, jun, 1(16), pp. 18-26. Disponível em: https://pepsic.bvsalud.org/pdf/revpsico/v16n1/v16n1a02.pdf [19/09/2024].
G1Maranhão (2024). “Maranhão registra aumento da taxa de pessoas desocupadas, mas fica abaixo da média nacional”. Em: G1 Maranhão, 16 de fevereiro. Disponível em: https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2024/02/16/maranhao-registra-aumento-da-taxa-de-pessoas-desocupadas-mas-fica-abaixo-da-media-nacional.ghtml [21/09/2024].
Saffioti, Heleieth Iara Bongiovani (1976). A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. Petrópolis: Vozes.
Serra, Fabiana (2024). “Mulheres ocupam apenas 37% das vagas de emprego no maranhão em 2023: das 22.039 vagas geradas no estado em 2023, elas ocupam apenas 8.354 das oportunidades”. Em: Imirante.com. Disponível em: https://imirante.com/noticias/maranhao/2024/03/12/mulheres-ocuparam-apenas-37-das-vagas-de-emprego-no-maranhao-em-2023#:~:text=maranh%c3%83o%20%2d%20as%20mulheres%20ocuparam%20apenas,no%20estado%20foi%20de%2022.039 [20/09/2024].
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Valéria Cristina Lopes dos Santos Souza, Ester Avelar dos Santos Rios Mariz, Ana Caroline Amorim Oliveira, Márcia Manir Miguel Feitosa

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
L@s autores/as que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
1. L@s autores/as ceden de forma no exclusiva los derechos de explotación (reproducción, distribución, comunicación pública, transformación) a la Universidad de León, por lo que pueden establecer, por separado, acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en la revista (por ejemplo, alojarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.
2. Este trabajo se encuentra bajo la Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License. Puede consultarse desde aquí la versión informativa y el texto legal de la licencia.
3. Se permite y se anima a l@s autores/as a difundir electrónicamente las versiones pre-print (versión antes de ser evaluada) y/o post-print (versión evaluada y aceptada para su publicación) de sus obras antes de su publicación, ya que favorece su circulación y difusión más temprana y con ello un posible aumento en su citación y alcance entre la comunidad académica.
Cuestiones de Género utiliza exclusivamente la licencia Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY- NC-SA 4.0).
Bajo los siguientes términos:
- Atribución: Usted debe dar crédito de manera adecuada , brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios . Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante.
- No Comercial: Usted no puede hacer uso del material con propósitos comerciales .
- Compartir Igual: Si remezcla, transforma o crea a partir del material, debe distribuir su contribución bajo la la misma licencia del original. cualquier uso permitido por la licencia.
No hay restricciones adicionales — No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer
L@s autores/as pueden consultar los derechos de copyright y las condiciones de autoarchivo en el directorio Dulcinea.